quinta-feira, 4 de setembro de 2014

SE CORRER O BICHO PEGA...


Estava navegando na internet quando me deparei com a seguinte frase:

“Ter que escolher entre Dilma, Aécio e Marina é como viver o drama do suicida que não sabe se toma veneno, se enforca ou pula da ponte.”


Senti uma infeliz identificação, mas havia uma centelha de esperança e resolvi não tirar decisões precipitadas e assisti o horário político que só piorou minha opinião ao ver um circo de falsidades que se formava, mas minha teimosia continuou pensei que podia melhorar com o debate na TV Bandeirante, mas outra decepção e o mesmo com o debate do SBT. Nós brasileiros ficamos sem escolhas políticas e anular o voto ou votar em branco não é uma saída, pois a ausência do meu voto vai favorecer alguém e na maioria das vezes aquele que eu menos gostaria de ver eleito. Os anos passam, mas o discurso não muda é como se estivéssemos em 1950 e o político estivesse no coreto da praça gesticulando e esbravejando a mesma falácia  que hoje ouvimos, só mudou uma coisa, o coreto de hoje é o horário político obrigatório. E você vai tomar veneno se enforcar ou pular da ponte? Só lembre uma coisa até mesmo aqueles que perderem ainda estarão ganhando e o pior é que quem da o premio somos nós.

sábado, 24 de novembro de 2012

Medo do Espelho




Antes de começar já aviso, não fazendo merchandising nenhum, é somente uma opinião. Estava curtindo um ócio numa manhã de sábado, zapeando pelos canais de televisão, até que parei no canal Brasil. Normalmente me apego à mediocridade dos enlatados americanos, mas naquela manhã foi diferente. Primeiro o que me cativou foi um Rap do MC Crioulo no qual o cenário era os anos 70, o que me fez entrar numa nostalgia sentimentalista. É gostoso mas odeio isso. Após isso uma entrevista que o ator Lázaro Ramos fez com também ator Milton Gonçalves, que em minha opinião é um mestre intelectual. Ai comecei a perceber uma coisa: “Porque não conheci este canal a mais tempo?” Sempre passava direto por ele com certa aversão, como se algo de muito ruim estivesse passando, e corria direto para os enlatados americanos. Mas porque estou falando sobre  isto? Por que minha atitude parece ser parte de um inconsciente coletivo da maioria de nós brasileiros que achamos que todo filme, musica, ou algum outro produto cultural nacional seja inferior ao americano ou europeu. Será que temos medo de olhar nosso reflexo neste espelho midiático e ver que nossa ficção é tão cruel como nossa realidade? Não estou querendo ser ultranacionalista e em um ato de cegueira e surdez dizer que tudo produzido no Brasil é lindo e de bom gosto, não, também temos nossos coliformes fecais artísticos, como todas as culturas, a diferença é que os americanos insistem em veicular muita merda e nós aceitamos, enquanto coisas muito boas são produzidas na nossa mãe pátria que muitas vezes não temos nem o conhecimento que existem, para aceitarmos ou rejeitarmos.
Poderia estar falando sobre o Cachoeira que foi libertado, (quem disse que a lei é justa), ou do mensalão, até mesmo da posse de Joaquim Barbosa que ocupou a presidência do Superior Tribunal Eleitoral, Mas resolvi falar sobre cultura, não a cultura que o estado não disponibiliza aos nossos jovens, mas a cultura que nos negamos a absorver, geralmente por puro preconceito. Mas se para você a grama do vizinho é mais verde lembre-se que eles tem a mesma opinião.



Jorge Oliveira


Qualquer curiosidade: http://canalbrasil.globo.com/

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Inconsciência do Preconceito


Estava navegando na internet quando me deparei com uma entrevista que me forçou a refletir um pouco mais sobre o assunto racismo. Nesta entrevista Morgan Freeman respondia algumas questões de Mike Wallace e a questão era o Mês da Historia Negra nos Estados Unidos o equivalente ao Dia da Consciência Negra aqui no Brasil. Para evitar qualquer comentário negativo e improdutivo sobre minha pessoa, como Morgan Freeman também sou negro.

Logo no começo da entrevista  Mike fala:
- Mês da historia negra, você acha isso...
Morgan secamente completa:
- Ridículo.
- Por quê?
Com ar de indignação Morgan responde com outra pergunta:
- Você vai relegar a minha historia por causa de um mês?
Mike começa a ficar sem graça:
- Oh qual é...
Morgan continua:
- O que você faz com o seu?
Morgan pergunta novamente categórico:
- Qual o mês do mês da historia branca?
Mike sem graça sorri, mas Morgan insiste:
- Vamos lá pense...
Enfim Mike responde:
- Eu sou judeu.
Tomando as rédeas da entrevista Morgan volta a perguntar:
- Ok, Qual mês é o mês da historia judia?
Sentindo que uma teia da aranha estava se armando ao seu redor, Mike responde:
- Não tem nenhum.
Forjando uma surpresa Morgan pergunta:
- Oh, oh! Porque não?
Sem dar tempo para a resposta Morgan continua:
- Você quer um?
Mike mais que depressa responde:
- Não, não.
Morgan afirma:
- Eu também não quero, eu não quero um mês da historia negra. A historia dos negros é a historia dos EUA.
Mike pergunta:
- Como vocês irão se livrar do racismo?
Categórico e incisivo Morgan responde: 
- Parando de falar sobre isso. Eu irei parar de chama-lo de homem branco e pedirei para você parar de me chamar de homem negro. Eu conheço você como Mike Wallace e você me conhece como Morgan Freeman.

Porque dia da consciência negra?
Como a maioria dos brasileiros sou negro, meu avô filho de escravos, mas também sou branco, minha avó portuguesa, e também índio, minha bisavó paterna era uma índia de uma tribo do interior da Bahia. Creio que se todos nós tivermos simplesmente consciência, não serão necessário rótulos para nos classificar como negros, brancos, pardos, mulatos etc. Existe desigualdade? Claro que existe, mas o começo de uma solução é todos se olharem como brasileiros, nada mais, nada menos. Só porque tenho um pouco mais de melanina no corpo, não serei superior ou inferior a ninguém. Mas como o preconceito não tem consciência, este assunto esta longe de acabar.

Jorge Oliveira

Se quiser  confirmar esta entrevista o link é:







quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A justiça do PT



Em mais um ritual cotidiano, começo o dia assistindo os noticiários. Enquanto assistia Bom Dia Brasil na Globo fiquei surpreso com o comentário  que o âncora Chico Pinheiro fez  sobre o documento aprovado nesta quarta-feira 14/11/12, durante reunião da Comissão Executiva Nacional do PT, em São Paulo. Fiquei mais surpreso ainda quando visitei o site do PT e li na integra o conteúdo desta nota em defesa aos réus petistas do mensalão. Uma defesa cheia de contradições que ferem os princípios populares, (para não dizer populistas), do proprio partido. De antemão já aviso não sou de direita ou esquerda, centro, centro-direita ou etc. Depois de tanta conversa pra boi dormir, me tornei um ser apolítico, um mero observador. Logo no começo do documento petista um chute no meu estomago:

Sob intensa pressão da mídia conservadora, cujos veículos cumprem um papel de oposição ao governo e propagam a repulsa de uma certa elite ao PT - ministros do STF confirmaram condenações anunciadas, anteciparam votos à imprensa, pronunciaram-se fora dos autos e, por fim, imiscuíram-se em áreas reservadas ao Legislativo e ao Executivo, ferindo assim a independência entre os poderes”

Acho que a mídia seria conservadora se não fizesse o que esta fazendo: Fiscalizar, denunciar  e esclarecer a população dos acontecimentos ou será que o senhor Rui Falcão, presidente nacional do PT, quer uma imprensa ao moldes da Coréia do Norte ou dos nossos vizinhos venezuelanos.
Mais adiante no texto me deparo com um soco no queixo:

“Parte do STF decidiu pelas condenações, mesmo não havendo provas no processo”

Eles querem mais o que? Talvez o STF tenha que desenhar para que possam compreender a latência de cada prova. O Superior  Tribunal Federal somente esta oficializando o que o povo já sabe faz tempo.
E quanto mais lia o documento do PT mais pancada levava. Estava mais para uma luta de MMA que uma leitura informativa. Este parágrafo quase me levou a nocaute: 

“O STF deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas. Segundo esta doutrina, considera-se autor não apenas quem executa um crime, mas quem tem ou poderia ter, devido a sua função, capacidade de decisão sobre sua realização. Isto é, a improbabilidade de desconhecimento do crime seria suficiente para a condenação”.
Ou seja, quem rouba é culpado, mas quem manda roubar é inocente. Mas o pior é tachar o STF de ter atitudes fascistas, sendo que a democracia esta sendo aplicada, a lei que pune o pobre pune o rico, a lei que pune o povo, pune os poderosos.
Mas fui levando porrada até o final do documento petista. O encerramento foi para desacordar qualquer caboclo:

“Conclamamos nossa militância a mobilizar-se em defesa do PT e de nossas bandeiras; a tornar o partido cada vez mais democrático e vinculado às lutas sociais. Um partido cada vez mais comprometido com as transformações em favor da igualdade e da liberdade.”
São Paulo, 14 de novembro de 2012.
Comissão Executiva Nacional do PT
Se o PT acha a lei injustiça por ser igual para todos os brasileiros, inclusive os poderosos, que partido democrático vinculado às lutas sociais é este onde o povão pode ser punido, e muitas vezes mofam na cadeia por pura  falha do estado. Mas os chefões de esquerda não podem ser punidos por subtrair dinheiro publico, dinheiro meu e seu, que ganhamos com o sacrifício do nosso trabalho e eles como num passe de mágica  faz sumir milhões. O PT tem que entender que uma coisa é cumprir a lei, outra é fazer justiça e graças a Deus agora a lei esta sendo justa para o povo.   




 Jorge Oliveira

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Mais uma ficção criminosa






Noite passada, após o trabalho, resolvi curtir um “happy hour” com os amigos. O celular de um deles, entre nossas risadas, tocava e era sua esposa. Todos pensaram que a mulher ia reclamar porque o marido estava até mais tarde na rua e ela estava sozinha em casa. Normalmente ela gritava: “Quem é a vagabunda que esta com você?”  Mas ela só ligou para saber se o marido estava vivo, e com terror na alma implorou para que o marido votasse naquele momento pois o toque de recolher havia sido decretado no seu bairro. Como era bom quando as esposas somente ligavam pensando que os maridos estavam com amantes!
Aparentemente o governo estadual e federal fez uma trégua. Vejo nosso governador e o ministro da justiça falar com a imprensa com o olhar de crianças pirraçando uma a outra. Prisões federais estão à disposição do governo de São Paulo entre outras coisas que falam diante das câmeras, como se o que esta acontecendo é um problema de transito ou nossas enchentes de cada ano, mas ninguém quer admitir que esta escalada de violência  esta fora de controle, somente as vítimas admitem.  Quando criança eu, como testemunha ocular, via a ditadura impor a população um toque de recolher em nome da ordem. Muita gente pode discordar, mas nos anos 70 se você fosse pobre, negro e estivesse andando após as 21:00 horas na periferia, já era um suspeito de algum crime e se tivesse sorte dormiria na delegacia, se fosse um azarado não acordaria mais. Hoje em dia em nome de uma desordem social, o crime organizado sem nenhum preconceito mata brancos e negros, policiais e civis, ricos e pobres, por enquanto só conseguiram matar os pobres os ricos podem pagar seguranças  carro blindado, condomínios com guaritas e cancelas. Aí me pergunto, quantos terão que morrer até as autoridades admitirem que esta tudo fora de controle e que isto é somente a ponta do iceberg. Enquanto isso continuo lendo esse tipo de noticia:

   Cinco pessoas morreram, três delas em uma chacina, nas vilas Sacadura Cabral e Guiomar, em Santo André (Grande SP), no final da noite de quinta-feira (8). As mortes ocorreram em locais em que se concentram usuários de drogas, principalmente crack.


Só falta mais uma vez o senhor governador e o ministro da justiça entrar em rede nacional com a ficção criminosa que esta tudo sobre controle, para não causar pânico ha população. Tarde demais senhores lideres já vivemos em pânico há muito tempo. 


Jorge Oliveira

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Obamis


Estava assistindo o noticiário da madrugada quando vem a noticia de ultima hora: Barack Hussein Obama foi reeleito presidente dos Estados Unidos. Do partido democrata e o primeiro negro americano a ocupar a este patamar, seus antipatizantes não podem dizer que foi sorte de principiante depois de quatro anos na presidência já virou veterano e convenhamos, administrou bem os estragos do nosso querido Bush.
Mas o que me preocupa não é o Obama norte americano, mas sim os Obamis, isso mesmo, os Obamis aqui do nosso Brasil que vão tomar posse em janeiro. Depois do show de horrores do nosso horário político o povo tenta descansar suas mentes, mas no meio de uma rebelião social todo cuidado é pouco, uma bala pode cruzar seus pensamentos e agora não tem metáfora. Se não tomar cuidado, caixão e vela preta. Mas voltando ao nosso assunto os prefeitos vão tomar posse em janeiro e os abacaxis, pepinos e etc, já fazem fila nas portas das prefeituras. Em algumas cidades uma ponta de esperança em outras mais uma vez outro ciclo de um coronelismo velado, onde o povo finge que acredita e o político faz de conta que fala a verdade. Isso acontece muito nas cidades menores  no norte e nordeste do nosso pais onde descaradamente os anos passam e os candidatos são sempre os mesmos,  só muda um pouco o cenário quando um político ou outro morre de velhice, (ao contrario do povo), ai o partido coloca um outro candidato tão canalha quanto para manter a qualidade , que é boa somente para eles. E esta roda viva mais uma vez esta girando como uma roleta em um cassino. Uma pena que esta roleta a décadas esta viciada e mais uma vez a casa ganha. Não pense que sou daqueles rabugentos radicais onde tudo esta mau. Existe bons políticos que querem fazer algo de bom, mas a maioria destes nunca conseguem se eleger. Nas grandes capitais a grande maioria dos vereadores pilantras que mamavam nas grandes e vistosas tetas do governo, mandato após mandato, não conseguiram se reeleger. Quem sabe isso já é uma fagulha de consciência política na cabeça do povo.  




Jorge Oliveira 

As diferenças na morte








Estava na mesa de um bar com amigos e escuto uma piada sobre velório, falava sobre o velório do rico e o velório do pobre. Já deixo avisado que como sou péssimo para contar piadas vou direto a minha reflexão.
Todos nós já fomos a algum velório. A diferença começa como você fica sabendo da morte. A do pobre é no boca a boca, a do rico em rede nacional. Um vai para o velório municipal, onde as lamentações se confundem num chororô coletivo com defunto entrando e saindo.  O outro para Câmara de Vereadores ou em alguma catedral, com fila para visitação, para os mais curiosos. O que a família do pobre pode servir no velório é só tristeza e saudade, mas a do rico, dependendo do morto, estoura até um espumante frances, fora os quitutes infinitos. Na hora do enterro a diferença aumenta. Primeiro o pobre recebe sua ultima carona no rabecão da prefeitura. No cemitério os desmaios são freqüentes acompanhados com aquela gritaria dos mais animados e quando o caixão começa a descer por uma corda, sempre tem aquele, que acompanhado com o escândalo típico, querem se jogar no buraco para jazer junto com o defunto. O rico já é diferente. Alguns são  encaminhados para o descanso final sobre o  carro de bombeiros acompanhado por uma carreata quilométrica. Quando chegam ao cemitério, que parece mais um campo de golfe chique, em cortejo vão levando o caixão em reverencia, e desculpe o trocadilho, com um silencio mórbido. Uma lágrima aqui um murmúrio ali, nem todos são verdadeiros, mas todos politicamente corretos. E quando aquele elevadorzinho desce o caixão ao tumulo, uma cena cinematográfica, alguém joga uma rosa branca em sinal de despedida. Mas vamos fazer uma retrospectiva para hora da morte. O pobre, homem que é arrimo de família, morreu porque depois de aguardar dois meses por uma consulta no SUS, foi atendido e quando foi medicado, a enfermeira lhe deu o remédio errado que provocou um infarto e uma morte antecipada. O rico era  obeso com pressão alta e problemas cardíacos mas adorava pular a cerca, e seus exageros cobraram um preço. Teve um infarto fulminante sobre sua amante, e o pessoal da emergência livrou a amante do incômodo de um defunto pesado que ainda cheirava a uísque.
Como meu avô dizia a verdade é só uma: Não importa se é rico ou pobre, feio ou bonito ou outras distinções que possam inventar, o final é sempre igual, para quem morreu,  não há diferenças.



Jorge Oliveira

De onde vem à violência?



Estou confuso... Vejo através da mídia uma onda de violência que amedronta. Leio a noticia:

Pelo menos 10 pessoas foram mortas e nove ficaram feridas entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. Entre os feridos está um policial militar, que estava de moto e foi atingido por tiros na Avenida Dr Zuquim, na Zona Norte. Ele estava fardado. Segundo a PM, ele foi socorrido ao Hospital da Polícia Militar. Os criminosos fugiram.

Em São Paulo na noite passada  20 pessoas foram baleadas e 10 mortas, 1policial sendo friamente executado e civis igualmente .De janeiro até o presente mês de  novembro, 89 policiais militares  já foram assassinados, e a cada dia este numero cresce. Algumas fontes  afirmam que uma facção criminosa esta arquitetando tudo, bom isso todos já sabem. A policia civil e a militar até que estão se entendendo na medida do possível, mas o governo do estado e a policia federal não se entende, ou melhor, PT e PSDB agem com desinteligência, muita conversa e pouca atitude, dando continuidade a uma rusga de horário eleitoral depois das eleições. Enquanto isso anoitece novamente e o povo espera o girar de uma roleta russa  para saber  quem vai ser o  alvo da noite. O secretario de segurança do estado afirmou categoricamente que não existe toque de recolher vindo de nenhuma facção, ai me pergunto por que passaram no meu bairro afirmando que iria haver este toque e porque um amigo meu que mora do outro lado da cidade falou que não podia se demorar, pois tinha que chegar cedo a casa por causa deste toque de recolher, toque  que o secretario de segurança afirmou categoricamente que não existe, bom talvez no bairro do dele como no bairro do governador, do prefeito, não exista mesmo, mas nós simples mortais não moramos em condomínios fechados com guaritas e segurança armada. Dependemos da policia militar e civil que apesar de ganhar até pouco para arriscar a vida todos os dias, se expõem para ganhar o pão de cada dia. Não me achem ingênuo a ponto de afirmar que em cada corporação não existe o joio, mas eu falo somente daquele que apesar de tudo trabalham ainda com ética e honestidade. Mas será que haveria todo este movimento se somente civis estivessem sendo mortos, será que haveria esta preocupação toda. A  população vem sofrendo com esta estatística a muitas décadas todo dia de manhã ouvia pelo radio ou lia no jornal as mortes da noite anterior, que não eram poucas. O estado não pode permitir  que qualquer facção, instituição, entidade ou seja lá o que for , desafie sua soberania diante da sociedade. Mas também devem se lembrar da sociedade que além de morrer assinada, morre por falta de assistência de saúde, falta de saneamento básico, e principalmente falta de atenção política pois este problema não é somente responsabilidade de um sistema de segurança publica que seja civil militar ou federal mas também dos governantes que a décadas lidam com isto com descaso e agora que o caldo entornou, (de novo), nos violentam com discursos politiqueiros. Espero que não sejamos nós que vamos pagar a conta, embora acho que  já estamos pagando. Espero que nossos lideres saibam que também faz o mal aquele que deixa de fazer o bem.

Jorge Oliveira
04/11/12

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